Autor Time Loft

Quando estamos nos preparando para realizar um sonho, toda ajuda é bem-vinda, não é mesmo? Ainda mais se estivermos falando sobre a compra de um apê, uma conquista que ficará marcada por toda a sua vida.

Uma das formas de facilitar a aquisição é a compra conjunta de imóvel, ou seja, quando você realiza um financiamento junto à outra pessoa. Essa opção é bastante procurada pela possibilidade de somar rendimentos e comprovar capacidade de pagamento na hora de passar pela famosa etapa de aprovação de crédito.

O que é a compra conjunta de imóvel?

A compra conjunta de imóvel é uma prática em que duas ou mais pessoas se juntam para comprar uma propriedade, compartilhando os custos e a posse do bem.

Essa modalidade pode ser uma opção atraente para aqueles que têm o sonho da casa própria, mas não possuem recursos financeiros suficientes para comprar sozinhos ou querem dividir os custos e responsabilidades. A compra conjunta pode abranger diferentes tipos de propriedades, como casas ou apartamentos, empresas e terrenos, podendo ser utilizada tanto para moradia quanto para investimento.

Como funciona o processo de compra conjunta?

O processo de compra conjunta de um imóvel funciona por meio de um contrato de compra e venda que envolve várias etapas até ser consumado.

Primeiramente, é necessário que cada parte defina as condições da parceria, como a divisão de custos, responsabilidades e a porcentagem de propriedade de cada um e formalize por meio do contrato.

O próximo passo é a escolha do imóvel. Após a seleção do imóvel, os compradores devem realizar uma análise detalhada da propriedade, incluindo uma avaliação jurídica e técnica para garantir que não há questões que possam afetar a compra.

Com a documentação em ordem e o imóvel aprovado, os envolvidos formalizam a aquisição assinando o contrato e realizam o registro do imóvel em nome dos dois ou mais proprietários.

Quem pode realizar a compra conjunta de imóvel?

Geralmente, a principal dúvida é se somente casais em união estável podem usufruir da modalidade. E a resposta pode ser melhor do que você esperava: a compra conjunta não é exclusiva para quem tem esse registro.

Isso significa que você pode financiar um imóvel com seus pais, filhos, irmãos ou irmãs, e caso forme um casal com alguém, independente do tipo de compromisso, também é possível.

Além de pessoas físicas, empresas também podem participar de uma compra conjunta. É comum que investidores se juntem para comprar imóveis de grande valor ou com potencial de valorização, compartilhando os riscos e benefícios do investimento.

A única exigência é que todos os proprietários sejam representados e que a transação seja formalizada de acordo com a legislação vigente. Isso inclui a assinatura de contratos que estabeleçam claramente os direitos e responsabilidades de cada parte.

Quando a compra conjunta de imóvel pode ser feita?

A compra conjunta de imóvel pode ser realizada em diversas situações, especialmente quando os envolvidos desejam compartilhar os custos e responsabilidades associados à aquisição de uma propriedade.

Além disso, a compra conjunta pode ser vantajosa quando os participantes têm perfis financeiros complementares. Por exemplo, se um comprador tem uma boa capacidade financeira, mas não consegue financiar sozinho o imóvel desejado, ele pode se unir a outro comprador com uma situação financeira similar.

É importante que todos os envolvidos estabeleçam acordos claros sobre a divisão de custos, responsabilidades e os termos de posse, garantindo que a transação ocorra de maneira harmoniosa e conforme as expectativas de cada parte.

O que faz a compra conjunta ser negada?

É comum que os processos de compra conjunta não sejam aprovados caso uma das partes envolvidas possua restrições cadastrais. Confira as restrições que fazem a compra conjunta ser negada:

Situação financeira instável

Quando um dos compradores tiver mais de 30% da renda comprometida, isso indica que ele pode não ter uma renda estável ou suficiente para cobrir os custos do financiamento e da manutenção do imóvel, o que dificulta a aprovação da compra conjunta.

Nome sujo

Ter o nome sujo é outro motivo para a negativa da compra conjunta. As instituições financeiras verificam se há dívidas em aberto ou histórico de inadimplência entre os compradores. Se algum dos participantes estiver negativado, isso pode comprometer a aprovação.

Documentação

A falta de documentos essenciais, como comprovantes de renda ou certidões negativas, ou a presença de inconsistências nos documentos apresentados, podem impedir a compra conjunta. É importante que todos os envolvidos apresentem documentação correta e atualizada para evitar problemas.

Cuidados ao realizar a compra conjunta de imóvel

Na hora de tomar a decisão de iniciar um processo de compra conjunta é importante tomar alguns cuidados. Primeiramente, escolha uma pessoa em quem você tenha muita confiança. Também é imprescindível que sejam formalizadas todas as questões quanto à parcela que cada um possui do imóvel, além de todos os direitos e deveres, esse é o seu respaldo para evitar dores de cabeça no futuro.

Além disso, todos os deveres relacionados à aquisição precisam estar em dia, como pagamento de contas, impostos e todas as taxas. Nesse sentido, cada parte é responsável por pagar a quantia relativa à sua parcela de direito sobre o bem.

Especialmente em casos de financiamento imobiliário, vale lembrar que ambos os compradores terão que pagar o saldo devedor até que seja quitado, por isso, vale planejamento em dobro.


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